Aos estudantes que não vieram dia 06 de setembro.
Retirar folha de atividades com a Professora Paula, responder consultando o TCC aqui colado. Entregar até dia 14 de setembro.
A Informalidade no Trabalho em Cubatão
Trabalho elaborado sob a orientação do Professor Marcelo Eduardo Pereira como exigência parcial para a conclusão da disciplina de Língua Portuguesa ministrada pelo Professor Fábio Gonçalves Ferreira.
Beatriz Karolayne Arruda Gonçalves
Bruna Caroline Arruda Gonçalves
Emy Laine Cardoso da Silva
Rafaela Dias Santos
Cubatão/2011
FOLHA DE AVALIAÇÃO
Banca Examinadora
Leonora Pilon Quintas
Marcelo Eduardo Pereira
Maria de Fátima Gonçalves de Souza
Termo de Avaliação
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Notas:
Cubatão, 6 de dezembro de 2011.
Leonora Pilon Quintas Maria de Fátima Gonçalves de Souza Marcelo Eduardo Pereira
Fabio Gonçalves Ferreira
Agradecimentos
Aos professores Fábio e Veleda por terem nos ajudado na elaboração do trabalho.
Aos entrevistados que nos ajudaram a ter um maior entendimento sobre a informalidade em Cubatão.
Aos professores que nos mostraram que trabalho não é só pesquisar na internet, copiar e colar, mas um jeito diferente de aprender, pensar e de trabalhar.
Em especial ao professor Marcelo pela sua dedicação e empenho com suas idéias e orientação nas fontes de pesquisa, sem ele esse trabalho não poderia ser elaborado e concluído.
SUMÁRIO
Introdução 01
Capítulo I - O Trabalho Informal no Brasil 02
Capítulo II - O Trabalho Informal em Cubatão 03
Capítulo III - Entrevistas e Análises 04
Capítulo IV - Vantagens e Desvantagens do Trabalho Informal 07
Considerações finais 08
Fontes de Pesquisa 09
Introdução
O tema desta monografia é o Trabalho informal. Escolhemos esse tema porque achamos que é um assunto importante e interessante para estudarmos. Queríamos saber como estava este ramo de atividade e também quais as chances de trabalho para os jovens hoje em dia, principalmente em Cubatão.
Varias pessoas trabalham sem carteira e gostam do que fazem. Muitas trabalham para ter responsabilidade, outras para conhecer mais pessoas, ter diálogos com pessoas diferentes e algumas mulheres, para sair de casa.
Para este trabalho tivemos que ir a bibliotecas e entrevistar pessoas em Cubatão que atuam no trabalho formal e no informal. Também tivemos que pesquisar em internet textos sobre a informalidade no Brasil e em Cubatão. Tudo isso também nos mostrou como é importante o estudo em nossas vidas.
Tivemos que conhecer pessoas que não tiveram oportunidades em trabalhos formais e por isso tiveram que abrir seus próprios negócios e como a prefeitura até hoje não dá oportunidades a quem não estudou, eles criaram seu próprio jeito de ganhar a vida e seu sustento no trabalho informal.
No Capitulo 1 apresentamos um panorama do trabalho informal no Brasil, seguindo no Capitulo 2 com o trabalho informal em Cubatão.
As entrevistas e as análises são feitas no Capitulo 3. Comentamos no Capítulo 4 sobre as vantagens e desvantagens do trabalho informal a partir de textos encontrados na internet e de nossas impressões.
Nas considerações finais comentamos e concluímos tudo o que entendemos e aprendemos com este trabalho.
Capítulo I
O Trabalho Informal no Brasil
O texto apresentado e comentado por nós neste capítulo foi um recorte retirado de uma página da internet e trata do trabalho informal no Brasil. Escolhemos esse texto, pois ele nos mostrou o que está acontecendo ao nosso redor.
As mudanças na economia brasileira desde os anos 1990 impactaram o mercado de trabalho aumentando a precarização, expressa pela redução do assalariamento, aumento das situações de informalidade, crescimento das vinculações contratuais precárias e instabilidade no emprego. Quanto à diferenciação de condições segundo o gênero, observou-se, uma tendência constante ao aumento das taxas de representatividade da mulher no mercado de trabalho. Este aumento se deve apenas em parte às mudanças culturais, demográficas e econômicas voltadas à modernização social e ao desenvolvimento econômico, pois nestes períodos de crises sócio-econômicas conjunturais, a participação feminina no mercado de trabalho aumentou como conseqüência da necessidade de complementação (ou como única fonte) da remuneração familiar. As condições diferenciadas por gênero com relação a responsabilidades familiares e profissionais, horários de trabalhos rígidos, entre outras, tornam patentes que o trabalho da mulher não depende apenas da demanda do mercado.
Esse texto nos mostra as necessidades das mulheres no mercado de trabalho. Elas têm mais responsabilidades familiares e profissionais. Assim, aumentou o número de mulheres que trabalham em casa de família sem carteira assinada.
No capítulo seguinte tratamos do trabalho informal em Cubatão.
Capítulo II
O Trabalho Informal em Cubatão
Para ilustrar a situação do trabalho informal em Cubatão, trazemos o seguinte texto e comentamos ao final.
Em comparação com as migrantes pendulares, os residentes de Cubatão são menos integrados no mercado formal de trabalho. Os migrantes pendulares como se espera, quase sempre tem carteira assinada, sendo contribuinte para a previdência social: entre os migrantes de 20-49 anos, somente 0,9% declaram que não contribuíram. O valor correspondente para os residentes (4,3%) é quase 5 vezes maior. Essa fração aumenta significativamente entre os grupos mais jovens e mais velhos, onde são poucos migrantes pendulares. 27,8% dos trabalhadores com menos de vinte anos e 7,7% daqueles com mais de 50 não foram contribuintes. De novo captamos a imagem dos dois mundos representados pelos residentes e os migrantes pendulares de um lado trabalhadores registrados nos setores básicos da indústria nacional e de outro uma tendência para trabalho não registrado no setor informal.
Entendemos que o trabalho informal em Cubatao aumentou porque muitas pessoas não têm carteira assinada ou estudos completos. A maioria é de mulheres pois estão precisando delas para ajudar no dia-a-dia das familias cubatenses. E não só isso, mulheres hoje em dia também estão muito mais fortes no comércio.
Após a leitura deste texto sobre o trabalho informal em Cubatão o grupo decidiu que deveria entrevistar alguns trabalhadores e analisar suas respostas.
Apresentamos a seguir as transcrições das entrevistas e nossas reflexões sobre as respostas das pessoas.
Capítulo III
Entrevistas e Análises
Para melhor compreender os problemas que envolvem o tema deste trabalho, resolvemos entrevistar pessoas dos trabalhos formal e informal. Com a ajuda deles conseguimos entender um pouco mais sobre as diferenças dos trabalhos formal e informal.
Decidimos fazer essas entrevistas para entender as diferenças dos trabalhos, por que motivo eles resolveram entrar no meio do trabalho informal. Também percebemos que há muitos jovens nesse meio.
No caso do trabalho informal, entrevistamos três pessoas, Maryanne, Sthephanny e Sophya. Maryanne é uma dessas jovens não teve oportunidades de trabalhos por que não tem experiência em nenhum ramo. Sthephanny não terminou os estudos por falta de interesse e Sophya estava desempregada e não tinha outro tipo de renda.
Do trabalho formal entrevistamos outras três pessoas: Kimberllyn, Rebbecka e Mellyssa. Os entrevistados têm idade entre 19 e 23 anos de idade.
3.1 Entrevistas com pessoas do trabalho formal
Nas entrevistas com as pessoas do trabalho formal, perguntamos o que elas achavam do trabalho informal, se ele atrapalhava em alguma coisa o trabalho delas.
3.1.1 Kimberllyn, gerente da loja Looks Surf
Todos precisam trabalhar, nem todos atrapalham, mas a gente paga impostos e eles não, então algumas situações sobra para a gente.
3.1.2 Rebbecka, vendedora da loja Casa Dora
Não tem diferença, não mudou nada.
3.1.3 Mellyssa, vendedora da loja Rk kids
Acho que não tem diferença, cada um tem seu tipo freguês.
3.2 Entrevistas com pessoas do trabalho informal
Para estas pessoas, perguntamos porque estavam no trabalho informal, o que achavam deste tipo de trabalho e o que ele representava na vida delas.
3.2.1 Maryanne, camelódromo 95.
Porque é do meu pai, ele é aposentado e para não ficar parado...
3.2.2 Sthephanny, camelódromo 90.
Falta de ensino, quando era nova não me interessei nos estudos. Hoje, para mim é uma coisa boa, não tenho outro tipo de renda por isso é o único tipo de trabalho que posso ter.
3.2.3 Sophya, camelódromo 90
Estava desempregada e não tinha outro tipo de renda. Acho bom para as pessoas que são de menor e não têm outro tipo de renda, e também até de arrumar outro trabalho fixo.
3.3 Análises das entrevistas
No trabalho formal algumas pessoas não acham incômodo nenhum ter os camelôs por perto porque cada um tem seu tipo de freguês. Já alguns acham que o camelô só atrapalha porque lojas pagam impostos e o informal, não. Então sobra para os donos das lojas.
Com essas entrevistas percebemos a importância de nos preparar para o futuro, terminar o ensino fundamental e o ensino médio e ter nosso diploma, fazer curso e, se puder, entrar na faculdade e escolher nossa profissão para garantir um futuro planejado e bem escolhido. Também entendemos que algumas pessoas não puderam estudar porque não tiveram chance, alguns tiveram que trabalhar cedo, outros não tinham condições.
No próximo capítulo vemos que as opiniões são divididas sobre esse tipo de trabalho.
Capítulo IV
Vantagens e Desvantagens do Trabalho Informal
Começamos a dizer o que entendemos das vantagens e depois terminamos dizendo o que entendemos sobre as desvantagens do trabalho informal e o formal. Com a ajuda de alguns depoimentos de pessoas da internet, refletimos e assim vamos dizer o que achamos sobre as vantagens e desvantagens dos trabalhos formal e informal. Segue um exemplo de depoimento extraído da internet.
A vantagem de trabalhar informalmente é que você pode fazer seu horário. De manhã toma conta da casa e a tarde sai para vender. O horário quem faz é você. E, dependendo também de quando você começa a trabalhar, as pessoas começam a te conhecer e vão até a sua casa. Então, tem essa vantagem, às vezes você atende suas clientes em sua casa. O horário quem faz é você, se você quiser ganhar mais, você vai trabalhar mais; se achar que esse mês está fraco pode descansar mais. Não é como no trabalho formal, porque a pessoa, querendo ou não, tem que ir.
Para nós, as vantagens são que as pessoas aprendem a se comunicar e conhecem pessoas diferentes. Outra vantagem é que as pessoas fazem seus próprios negócios e podem ter seus próprios horários podem faltar no trabalho que não são demitidos.
Outro depoimento encontrado na internet, agora falando das desvantagens.
A desvantagem que leva a gente a ficar inseguro. É um compromisso que a gente não pode fazer, é uma coisa muito insegura, eu não sei se amanhã a minha condição física, se eu vou conseguir tirar aquele tanto que eu fiz o compromisso. A gente fica com medo de fazer uma dívida. Às vezes a gente tem a necessidade de fazer a dívida, mas fica inseguro, porque a gente não tem certeza do que vai tirar. No mês que vem de repente acontece uma surpresa e a gente fica sem saber.
Achamos que as desvantagens são muitas. Uma delas é que os trabalhos informais não pagam impostos por isso são proibidos e não são aceitos por outros vendedores e nem pela prefeitura. Outra desvantagem é que os informais ganham menos que os formais.
Considerações finais
Concluímos que esse trabalho nos ajudou a refletir sobre os trabalhos e sobre trabalhadores. Refletimos também sobre a importância da carteira assinada. A importância do trabalho formal nos ajudou a entender sobre as condições de trabalho e também nos mostrou o lado de cada pessoa, porque trabalha, e porque não trabalha na informalidade.
Aprendemos a valorizar as nossas oportunidades e as responsabilidades da vida e os estudos, principalmente. A maioria das pessoas que entrevistamos não teve oportunidade de trabalho porque nunca estudaram ou não terminaram os estudos. Aprendemos saber diferenciar os tipos de trabalho, a entender melhor a profissão de cada um.
Ao escrever as respostas das entrevistas percebemos a dificuldade de cada pessoa de trabalhar ou de conseguir um emprego. Percebemos também a dificuldade financeira das pessoas que não tem carteira assinada.
Se eu não terminar os estudos e tiver que trabalhar em algum trabalho informal eu venderia CDs e DVD, assim como todos que entrevistamos, por isso eu aproveito minhas oportunidades e estudo, assim não terei problema em arrumar um emprego de carteira assinada.
As dificuldades foram muitas para entrevistar, achar alguém que quisesse contar detalhes da sua vida ou sobre sua profissão. Foi difícil achar alguém que soubesse responder as nossas perguntas. Também foi muito difícil escrever, montar os textos, saber a ordem certa de cada frase e pesquisar, mas chegamos ao final, orgulhosos do nosso esforço pensando que valeu a pena não só pela nota, mas também pelo que aprendemos.
Fontes de Pesquisa
